
Tal é a essência das idéias apresentadas recentemente pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a pretexto de combater a crise: redução de jornada com redução de salários, banco de horas e suspensão temporária dos contratos de trabalho.
A classe trabalhadora e os sindicatos não podem aceitar, sem luta, propostas do gênero, muito menos quando o próprio Skaf tratou de deixar claro que a redução de salários e direitos não terá sequer a contrapartida da estabilidade no emprego. Estabilidade (neste caso) é uma palavra que irrita os sensíveis ouvidos da grande burguesia nacional, que não abre mão do privilégio abusivo da demissão imotivada (que contradiz o espírito da nossa Constituição) e recorreu a um poderoso lobby para derrotar a Convenção 158 da OIT (que impede demissão sem justa causa) na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa da Câmara Federal.
Leiam atentamente este artigo. Este é o PCdoB de Baraúna, atento aos acontecimentos do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário