
Como se não bastasse a seca que se instalou no município de Baraúna no ano de 2014, provinda da falta de inverno ou das irregularidades com que as chuvas caíram, tivemos o que considero a maior das maiores catástrofes administrativas, onde fui testemunha em anos passados que a população se manifestava de forma veemente em busca de alimentos para suas famílias. E aí ocorriam os Programas de Emergência da vida, que apesar de não solucionar o problema, porém amenizavam. Era temporário e permitiam que os beneficiários desenvolvessem outras atividades para complementar suas rendas. Hoje esses mesmos programas tem carater contínuo, porém vem causando uma grande procupação para aqueles que precisam se utilizar da mão de obra braçal para desenvolver determinadas atividades.
Me vem a cabeça algumas indagações que faço agora para os políticos da ativa(executivo e legislativo) no que se refere ao programa de preparo do solo e distribuição de sementes selecionadas para o plantio da safra 2015/2016, pois em 2013 e 2014(Isoares e Luciana), sequer tiveram a preocupação de expor pelo menos suas intenções ao assunto em tela.
Como se desenvolveu a campanha de vacinação contra febre aftosa? E lhes responde que pela falta de compromisso dos governantes, apenas 29% do rebanho bovino foi vacinado com este grande mal que passa também para o homem(zoonose).
Um esquema de relação institucional(Bancos, EMATER, IDIARN, SERHID, Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento) em muito ajudaria ao homem do campo, que só é lembrado quando das campanhas eleitorais nas reuniões das comunidades rurais com os respectivos candidatos.
Em 2015/2016 estará certamente começando uma nova era, quando todos os agricultores se unirão em prol de conquistas até então inimagináveis, já que a reflexão dos momentos vividos servirão para dar o gás necessário para a busca das mudanças reais e palpáveis.
O homem que se vende, vale menos do que o valor recebido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário