O presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, não vislumbra uma aliança com o DEM nas eleições 2010 em virtude das posições radicalmente opostas que as duas legendas ocupam no cenário nacional. Ele intercederá em favor da recomposição entre o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) e a governadora Wilma de Faria (PSB). Na visão do deputado, o alegado distanciamento político entre os dois é totalmente superável, inclusive no que diz respeito a uma composição para o pleito do próximo ano.
‘‘Vejo com dificuldades uma aliança PMDB e DEM. Nada pessoal contra a senadora Rosalba e nem contra o senador José Agripino. É mesmo uma questão partidária. Nós do PMDB fazemos parte de um projeto de governo de presente e de futuro que poderá ser incompatível com o projeto do DEM. O DEM tem uma posição radical contra o presidente Lula e eu e o meu partido estamos totalmente engajados no governo Lula', afirmou Henrique.
Na visão de Henrique, o cenário que se apresenta para 2010, quando o PMDB está sendo convidado pelo presidente Lula para participar ativamente das discussões em torno da sucessão dele, é totalmente diferente do que se teve em 2006, quando o partido se coligou com o DEM, tendo Garibaldi Filho como candidato a governador e Rosalba Ciarlini como candidata ao Senado. Nas últimas eleições gerais, segundo o presidente estadual do PMDB, o partido ficou de fora da disputa nacional e liberou os diretórios regionais para seguirem o rumo que desejassem.
‘‘Agora, o PMDB participa efetivamente do governo Lula, está sendo convidado por ele para discutir o projeto de 2010. Confirmando-se isso, acho difícil ter uma postura aqui (Brasília) de engajamento e aí (Natal) de oposição', afirmou.
Ontem, após audiência no Ministério da Saúde, o deputado Henrique almoçou com a governadora Wilma de Faria (PSB) e com o vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB). De acordo com ele, os três conversaram sobre projetos e prioridades do Rio Grande do Norte que deverão ser defendidos junto ao governo federal e também sobre política nacional e local.
‘‘Este é um ano de nos dedicarmos às cobranças, de defendermos novos projetos para o estado como a questão do abastecimento dágua de Mossoró, o metrô de superfície de Natal, a barragem de Oiticicas no Seridó. Wilma e Iberê ficaram de fazer um levantamento para que possamos reunir a bancada e levar esses pleitos aos ministérios', disse.
Sobre a relação de Wilma de Faria com Garibaldi Filho, o deputado Henrique disse: ‘‘A questão dele com a governadora é justa, pela declaração infeliz da governadora. E o que eu puder fazer para reparar esse episódio com a governadora eu vou fazer porque minha relação com a governadora não é esta. Mas não posso ficar insensível ao sentimento de Garibaldi. Eu quero ajudar no que for melhor para ele, para a governadora e tendo como fundo o Rio Grande do Norte'.
Bancada
‘‘Vejo com dificuldades uma aliança PMDB e DEM. Nada pessoal contra a senadora Rosalba e nem contra o senador José Agripino. É mesmo uma questão partidária. Nós do PMDB fazemos parte de um projeto de governo de presente e de futuro que poderá ser incompatível com o projeto do DEM. O DEM tem uma posição radical contra o presidente Lula e eu e o meu partido estamos totalmente engajados no governo Lula', afirmou Henrique.
Na visão de Henrique, o cenário que se apresenta para 2010, quando o PMDB está sendo convidado pelo presidente Lula para participar ativamente das discussões em torno da sucessão dele, é totalmente diferente do que se teve em 2006, quando o partido se coligou com o DEM, tendo Garibaldi Filho como candidato a governador e Rosalba Ciarlini como candidata ao Senado. Nas últimas eleições gerais, segundo o presidente estadual do PMDB, o partido ficou de fora da disputa nacional e liberou os diretórios regionais para seguirem o rumo que desejassem.
‘‘Agora, o PMDB participa efetivamente do governo Lula, está sendo convidado por ele para discutir o projeto de 2010. Confirmando-se isso, acho difícil ter uma postura aqui (Brasília) de engajamento e aí (Natal) de oposição', afirmou.
Ontem, após audiência no Ministério da Saúde, o deputado Henrique almoçou com a governadora Wilma de Faria (PSB) e com o vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB). De acordo com ele, os três conversaram sobre projetos e prioridades do Rio Grande do Norte que deverão ser defendidos junto ao governo federal e também sobre política nacional e local.
‘‘Este é um ano de nos dedicarmos às cobranças, de defendermos novos projetos para o estado como a questão do abastecimento dágua de Mossoró, o metrô de superfície de Natal, a barragem de Oiticicas no Seridó. Wilma e Iberê ficaram de fazer um levantamento para que possamos reunir a bancada e levar esses pleitos aos ministérios', disse.
Sobre a relação de Wilma de Faria com Garibaldi Filho, o deputado Henrique disse: ‘‘A questão dele com a governadora é justa, pela declaração infeliz da governadora. E o que eu puder fazer para reparar esse episódio com a governadora eu vou fazer porque minha relação com a governadora não é esta. Mas não posso ficar insensível ao sentimento de Garibaldi. Eu quero ajudar no que for melhor para ele, para a governadora e tendo como fundo o Rio Grande do Norte'.
Bancada
Indagado sobre a posição dos deputados estaduais do PMDB Walter Alves e José Dias de que o partido reassuma o papel de oposição na Assembléia Legislativa, o deputado Henrique Alves argumentou que, após a aliança feita em Natal com o PSB, fica difícil o partido assumir esse tipo de postura. ‘‘Eu acho que depois da nossa união em Natal, da convivência que restabelecemos, é difícil o PMDB assumir uma postura radical na Assembléia Legislativa. Nós estivemos juntos, discutimos estratégias políticas para o estado. Não se pode apagar tudo isso. Você não pode chegar de repente e dizer que isso não existiu. Mas essa é minha opinião. Na Assembléia, são os deputados que conduzem a postura do partido', afirmou Henrique.
Fonte: Diário de Natal
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